quinta-feira, 15 de março de 2012

Leonardo Da Vinci, O Maior inventor


Esboço da Santa Ceia
O Maior Gênio das Artes
 

Hoje trago a segunda parte da série de postagens sobre Leonardo Da Vinci, este gênio da renascença cujo caráter artístico marcou as eras. Não só no ramo da arte como na ciência, engenharia, medicina ele revolucionou o mundo, embora em muitos casos tenha permanecido guardadas suas descobertas.
A primeira parte da série de postagens sobre a vida de Leonardo pode ser encontrada aqui, e a terceira aqui agora vamos dar continuidade com a vida deste gênio:

A obra excepcional, que Estava destinada a Leonardo era a estátua de bronze, projetada havia anos em homenagem a Francesco, tronco da dinastia Sforza, o próprio Ludovico a idealizara, a estátua com seu pai a cavalo. Escultor ainda não aparecera para encarregar-se da execução, já que as exigências artísticas pareciam insuperáveis.
Leonardo aceitara a incumbência. Depois de trabalhar por onze anos, concluiu o modelo em 1493. Confeccionou-o em gesso e instalou no castelo de Sforza.
Estátua de Francesco Sforza
Leonardo da Vinci estudou tão detalhadamente a anatomia dos cavalos observando-os e desenhando-os de cem maneiras, que em virtude dos conhecimentos adquiridos chegou a escrever um Tratado Completo da Anatomia do Cavalo.
Enquanto esperava a compra do bronze para a estátua, dedicou-se a outra obra, a “Santa Ceia”. Iniciou sob os esboços já realizados. Encarregaram-no de pintar o imenso afresco mural.
Intenso e minucioso o trabalho de preparação. Iniciou-o efetivamente em 1947 e por decisão de Ludovico, numa parede do Convento de Santa Maria das Graças, próximo a Milão.
Consagrou-se a ele de tal modo que, esquecendo mesmo de comer, pintava dias seguidos no mesmo ritmo acelerado. Refletia, pensava, refazia, repensava.
Assombrosas a profundidade e a exatidão psicológicas com que retratou os sentimentos dos discípulos; deu-lhes personalidades originais. Alguns dizem que é sua maior obra.
Mas terminada a “Santa Ceia”, encerraram-se os anos passados na Corte de Milão. Interessar-se-á, durante algum tempo também pela hidráulica.
Carlos VIII, Rei da França, faleceu e foi sucedido por Luís XII que anunciou publicamente ser o verdadeiro herdeiro da coroa de Milão. Em fins de julho seu exército marchava para Milão sem qualquer resistência.
Marcaram a entrada solene para seis de outubro e Leonardo foi encarregado dos preparativos.
Leonardo nessa ocasião, embora já tivesse mais de quarenta anos de idade, parecia no máximo ter trinta. Olhos azuis, barba ruiva enorme e espessa, sua cabeleira dava-lhe aparência majestosa, quase bíblica; com uma compleição meio atlética que contrastava com o suave timbre de sua voz.
Santa Ceia de Leonardo da Vinci
Um dia decidiu apresentar um aparelho voador aos professores da Universidade de Pavia, baseado em suas observações. Inspirando-se na teoria cientifica do vôo dos pássaros, construiu um tipo de máquina que, semelhante a um morcego gigantesco, levantou-se no ar. Era um aparelho singular, um pouco complicado, a denunciar mais uma vez seu gênio inventivo.
Convocados por Leonardo, os cientistas examinaram detidamente o aparelho voador e declararam que aquilo não passava de uma loucura. Leonardo não perdeu a paciência e foi até o armário e retirou uma versão miniatura de seu invento. Logo a máquina saiu voando pela sala. Quando viram o objeto voando saíram feito loucos acusando-o de bruxaria. Apenas um cientista ficou e Leonardo perguntou a ele porque todos saíram correndo. O cientista disse que achavam que ele era um bruxo, então começaram a conversar sobre o invento.
Leonardo da Vinci só não conseguiu voar porque lhe faltou um motor de pouco peso e volume reduzido que desenvolvesse energia suficiente.
Com seu gênio inventivo tornou-se o precursor das casas pré-fabricadas e dos planos urbanos, das dragas e dos veículos blindados, o pára-quedas que chegou a desenhar quase como é hoje é; o aeroplano e sobretudo da hélice moderna; precursor ainda da teoria das vibrações (como por exemplo o que hoje a física chama de transmissão radiotelefônica), se tornou um dos fundadores de Geologia histórica; investigou as cores correspondentes e descobriu a “câmara escura”. Idealizou como examinar as estrelas através de pequeno orifício feito em papel; inventou um higrômetro e muito mais.
Carro Blindado desenvolvido por Leonardo da Vinci
Talvez seja possível afirmar-se que, no círculo das invenções mecânicas, ninguém antes, ou depois, superou Leonardo da Vinci. Antecipou o avião, o automóvel, o navio, a metralhadora e o veículo blindado.
Apesar do enorme interesse pela ciência e a mecânica, não deixou de ser retratista. Certa vez em Milão, recolheu os mendigos mais disformes e levou-os ao seu atelier. Tratou-os muito bem e contou-lhes inúmeras histórias a observar com o maior interesse as alterações das fisionomias que refletiam as reações psicológicas. E os desenhou como esboços para telas futuras.
Quando preparavam o friso de arco triunfal dedicado a Luís XII, seu amigo Leôncio chega ao atelier ofegante, despenteado, rosto ofegante dizendo que os soldados franceses estavam destruindo seu modelo de Francesco Sforza. E leva-o para o castelo.
Um amontoado de soldados comprimia e bloqueava a entrada. Enquanto que no centro um amontoado de arqueiros apontava e disparava flechas contra o modelo que media mais de oito metros de altura. Vendo com calma e frieza de sempre os soldados destruírem seu trabalho de mais de 11 anos. O chefe supremo das tropas chega acompanhado de alguns oficiais e pede que traga o primeiro que atirou contra a estátua para fazer justiça ali mesmo, Leonardo pede, então, que perdoe os que destruíram o seu trabalho.
Poucos dias depois após a posse de Luís XII, recebe a visita, em seu atelier de Alexandre Della Chiesa. Anunciando que o rei o convidava a visitar o palácio na manhã do dia seguinte. Porém Alexandre não estava a visitar a serviço do rei da França apenas, mas também do Duque César Bórgia, que queria contratar Leonardo como engenheiro para as operações militares e as obras civis que pretendia realizar. Leonardo, porém, sabendo da fama de Bórgia, disse que diria a resposta após seu encontro com o rei.
Della Chiesa e César Bórgia que conheciam o temperamento do artista, e interessados em tê-lo como colaborador, colocaram o nome de Leonardo da Vinci por último na lista de convidados que falariam com o rei.
Após algum tempo Della Chiesa vai ao encontro de Da Vinci e pede para acompanhá-lo já que as audiências com o rei se encerrariam e ele teria que voltar outro dia. No entanto se recusando a ir com Chiesa diz que é o Rei quem quer falar com ele e não ele quem quer falar com o rei.
Sentindo-se desconsiderado, Leonardo aceita trabalhar com Cesar Bórgia. Sem saber que se tornaria vítima de uma bela armadilha. Porém antes de sair de Milão resolve rever seu mural “Santa Ceia”.

 
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Esta é a segunda parte da série de postagem sobre Leonardo da Vinci. Vemos sua vida enquanto estava em Milão, sua genialidade como inventor, sua frieza ao ver os soldados destruírem seu trabalho de mais de 11 anos.
A cada dia nos aproximamos mais deste grande gênio com uma vida cheia de reviravoltas e nem sempre elas são recheadas de castelos e luxo. Agora deixo vocês, esperem que estejam apreciando saber mais sobre este grande artista, este gênio da Renascença.
Um grande abraço a todos
De seu amigo Pallas

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